Da sala de jantar, ouço o ronco do estomago
daqueles que não tem o que comer
e como cães caçam no lixo um alimento.
Da sala de jantar
ouço os gritos dos trabalhadores explorados
ouço o choro infindo das crianças
estrupadas, das crianças orfãs.
Da sala de jantar
vejo a miséria impiedosa
devorando gente, engolindo esperança
arrotando sonhos.
arrotando sonhos.
são restos, escarros cupidos pela vida
que é mais que bandida traficando miséria.
Da sala de jantar
"vejo a que as salas estão vazias
os campos coloridos estão deserto
a poesia que fala que as flores ia crescer
estão abandonadas ,amarrotadas nos bolsos dos poetas".
Os músicos , poetas
políticos, religiosos e os intelectuais
os psicólogos, filósofos
e assistentes sociais
estão comendo caviar
na bela sala de jantar.
Um comentário:
Gostei do trocadilho que usou para expressar as angústias observadas. Eu consegui ver você jantando, com fisionomia séria, observando, dia após dia, tais situações...Show de bola!
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