sábado, 18 de junho de 2011

o tempo não cai.


os cabelos caem
como folhas no outono
caem como pétalas de rosas.

caem como gotas de orvalho
caem como o sol ao entardecer
caem os dedos ficam os anéis
caem os cabelos
ficam as cabeças
caem as cabeças ficam as almas
na eternidade sem fim sem cair.

desejo de poesia



oh poesia tira da alma este gosto de azia.
que queima como ferida fria
oh poesia fala aos ouvidos
balbucia palavras vazias
para encher a cabeça que assobia

oh poesia me alumia em suas letras brilhantes
em seu encanto luzente.

oh poesia , traz um pouco de agonia
para a alma ficar quieta.
traz um pouco de alegria para sentir leveza
traz um pouco do que crias
para manter-me com desejo
um desejo compulsivo de poesia.