quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PAZ !


Dai-me paz!
Esta guerra travada no campo de batalha de minha alma só destrói.
Trincheiras foram erguidas em torno do coração.
Barricadas foram feitas em todo perímetro do corpo só.

Quem, colocou esta guerra aqui!?

Dai-me paz !
Quem instalou o caos que toca na sinfonia dos distúrbios, na praça publica da razão.
Sou o instrumentista, o maestro, a platéia que aplaude o fim do hino.
Toco na catedral ,o sino.

Quem, colocou esta guerra aqui?!

Dai-me a paz
Não aquela paz imaginária da poesia do rapaz de Liverpool.
Nem a cápsula  feita num laboratório da medley.
Não quero a paz comprada numa loja de grife
E nem a paz passageira de uma bela canção.

Quem, colocou esta guerra aqui?!

Dai-me paz!
Que a palavra traz
Para que a sinfonia toque canções de vida veraz
E a praça com as folhas jogadas no chão,
Ouçam a canção dizer “a guerra acabou”

Pois o príncipe da paz voltou.

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