A poesia nasceu
numa estante ,no meio de livros que falavam de animais ,nasceu linda como toda
criança feia, nasceu aos cânticos de
sabiás, ela brincava e se
divertia mas o que ela não sabia é que a
tesoura queria corta-la.
A poesia era
sabia, sabia encantar tinha um conhecimento divino era um ser verdadeiramente
divinal.
A tesoura tinha
medo de perder seu império onde comandava com mão de ferro.
O primeiro
ministro da tesoura era o Estilete sempre pronto a cortar sonhos e o que mais
representa-se perigo para a tesoura..
A poesia falava versos,
Sonetos, e prosas, declamava para todos ouvirem que havia esperança e a
esperança estava nela na poesia.e a esperança era ela.
A poesia
continuava cantando nos ouvidos de quem quisesse ouvir, ela curava, libertava
as pessoas dos espíritos de opressão trazia à liberdade queles que viviam
carrancudas, tristes, sem esperanças
Os chatoulos
viviam na espreita querendo questionar a poesia em tudo que ela fazia.Os Chatoulos
eram um grupo que descendiam dos Bobonitas e não tinham mais esperança em nada
,não acreditavam no amor,eram pessoas alienadas. Os Bobonitas gostavam de beber
e comer gostavam de pão e circo
Enquanto isso a
poesia fazia a sua missão que era falar e levar a mensagem de paz e esperança e alegria para que todos pudessem
alcançar, todos os crerem no grande eu
sou.
O grande eu sou
foi o criador da inspiração foi ele que criou a própria poesia .
Era um dia tranqüilo
como uma brisa soprando nos 4 cantos e a poesia estava calma num grande jardim
de livros e flores. Paginas se mechiam com o dedo leve dos ventos ,havia um
cheiro de folhas não lidas.O barulho de paginas quebrando o silencio tumular instalado
ali. .
A poesia brilhava
ao pensar no grande eu sou, foi quando subitamente chegou o estilete, ele chegou
com seus soldados segurando dedal e agulhas afiadas e fatais, alem desses havia
facas e facões.a poesia foi presa, tendo por acusação tumultuar a ordem publica
,recitar versos na praça e tramar contra o império.finalmente a tesoura teria o
que sempre desejou as letras da poesia em suas mão e de ferro.
A tesoura queria
que a posia fosse um exemplo para que ninguém mais falasse sobre paz a esperança e a alegria em seu reino, destruir todas as letras, todos os versos, todas as palavras.e
matando a poesia em praça publica publica, acabaria com os sonhos da poesia e
com os seguidores do grande eu sou.
Para torturar a
poesia foi chamado os maiores
torturadores do reino, Senhor Esquadro , e o Senhor Borracha. Após apanhar em
praça publica , a maior maldade ainda estava por vir, a terrível tesoura pediu
para amarasse a poesia. Quando estava presa e imóvel o estilete cortou a poesia e ela sangrou mas
seu sangue tinha um brilho de estrela e sons de passarinhada e seu cheiro era
de flores de jardim sua cor era vermelho celeste e azul carmesim e quando seu sangue encostava
no chão os grãos de areias viravam letras e essas letras formavam poesias sobre
o amor quanto mais o estilete cortava mais sangue enxaguavam a terra e mais
letra se formavam e mais versos se pautavam e mais palavras vivas se formavam.
Todos que estavam perto enchiam as mãos com as areias e saiam levando para casa as boas novas. E
liam e se encantavam com o que liam ,palavra por palavras.A tesoura resolveu
colocar a poesia numa cruz para que todos vissem a sua morte, e assim foi feito,
mas o sangue que da poesia jorrava ninguém conseguia estancar.
A poesia se eternizou naquela cruz e suas
palavras duram até os dias de hoje.
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