domingo, 3 de novembro de 2013

SALVE A POESIA ! A POESIA SALVA.

A poesia nasceu numa estante ,no meio de livros que falavam de animais ,nasceu linda como toda criança feia, nasceu aos cânticos  de sabiás, ela brincava e se divertia mas o que ela não sabia é que  a tesoura queria corta-la.
A poesia era sabia, sabia encantar tinha um conhecimento divino era um ser verdadeiramente divinal.
A tesoura tinha medo de perder seu império onde comandava com mão de ferro.
O primeiro ministro da tesoura era o Estilete sempre pronto a cortar sonhos e o que mais representa-se perigo para a tesoura..
A poesia falava versos, Sonetos, e prosas, declamava para todos ouvirem que havia esperança e a esperança estava nela na poesia.e a esperança era ela.
A poesia continuava cantando nos ouvidos de quem quisesse ouvir, ela curava, libertava as pessoas dos espíritos de opressão trazia à liberdade queles que viviam carrancudas, tristes, sem esperanças
Os chatoulos viviam na espreita querendo questionar a poesia em tudo que ela fazia.Os Chatoulos eram um grupo que descendiam dos Bobonitas e não tinham mais esperança em nada ,não acreditavam no amor,eram pessoas alienadas. Os Bobonitas gostavam de beber e comer gostavam de pão e circo
Enquanto isso a poesia fazia a sua missão que era falar e levar a mensagem de paz e  esperança e alegria para que todos pudessem alcançar, todos os  crerem no grande eu sou.
O grande eu sou foi o criador da inspiração foi ele que criou a própria poesia .
Era um dia tranqüilo como uma brisa soprando nos 4 cantos e a poesia estava calma num grande jardim de livros e flores. Paginas se mechiam com o dedo leve dos ventos ,havia um cheiro de folhas não lidas.O barulho de paginas quebrando o silencio tumular instalado ali. .
A poesia brilhava ao pensar no grande eu sou, foi quando subitamente chegou o estilete, ele chegou com seus soldados segurando dedal e agulhas afiadas e fatais, alem desses havia facas e facões.a poesia foi presa, tendo por acusação tumultuar a ordem publica ,recitar versos na praça e tramar contra o império.finalmente a tesoura teria o que sempre desejou as letras da poesia em suas mão e de ferro.
tesoura queria que a posia fosse um exemplo para que ninguém mais falasse sobre paz  a esperança e a alegria  em seu reino, destruir todas as  letras, todos os versos, todas as palavras.e matando a poesia em praça publica publica, acabaria com os sonhos da poesia e com os seguidores do grande eu sou.
Para torturar a poesia  foi chamado os maiores torturadores do reino, Senhor Esquadro , e o Senhor Borracha. Após apanhar em praça publica , a maior maldade ainda estava por vir, a terrível tesoura pediu para amarasse a poesia. Quando estava presa e imóvel  o estilete cortou a poesia e ela sangrou mas seu sangue tinha um brilho de estrela e sons de passarinhada e seu cheiro era de flores de jardim sua cor era vermelho celeste  e azul carmesim e quando seu sangue encostava no chão os grãos de areias viravam letras e essas letras formavam poesias sobre o amor quanto mais o estilete cortava mais sangue enxaguavam a terra e mais letra se formavam e mais versos se pautavam e mais palavras vivas se formavam. Todos que estavam perto enchiam as mãos com as areias  e saiam levando para casa as boas novas. E liam e se encantavam com o que liam ,palavra por palavras.A tesoura resolveu colocar a poesia numa cruz para que todos vissem a sua morte, e assim foi feito, mas o sangue que da poesia jorrava ninguém conseguia estancar.
 A poesia se eternizou naquela cruz e suas palavras duram até os dias de hoje.



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