Antes do menino era assim,
Todos os dias eram sempre iguais
Nenhuma esperança eterna
Tudo passava para sempre
Os homens viviam sem um fim
E outros morrendo sem
saber
Sobre a esperança
A esperança insistia em se esconder
Nos bosques sem luz.
Antes do menino era assim,
O coração chorava sem ninguém ver
Dentro do peito uma coisa a moer
E o vazio crescia
Numa lenta e longa agonia
No jardim não tinha encantamento
A pétala era opaca
A flor quase sem cor
Como se vivesse em ressaca.
Vazia de odor.
Antes do menino era assim,
O vento não ventava o suficiente para balançar
Os galhos compridos das mangueiras
Não provocava o canto das arvores.
E os peixes quase não nadavam
As ondas se recusavam a banhar a praia.
Mas quando o menino nasceu
A natureza toda se alegrou.
Os ventos ventaram contentes
Colocando canto nas mangueiras
Provocando sons nos galhos compridos
Das arvores antigas
E suas folhas quando caiam
Deslizavam no ar como uma bailarina
Em uma dança suave e leve
Para homenagear o menino que nasceu..
Nos oceanos o mar balançava intrépido
Como um arco de violino tocando uma canção
Alegre.
As ondas vinham correndo molhar a praia
Dar boas vindas ao menino que nasceu.
O perfume das flores exalavam forte e o vento
Se encarregava de espalhar pelos jardins, pelas florestas,
Pelos vales e bosques um perfume de boas vindas
Pois o menino nos nasceu.
A esperança se renovou
Vigorosa se pôs a cantar
Pois o menino é a nova esperança
Que nos veio salvar.
E o governo esta sobre seus ombros
E seu nome será,
Maravilhoso,conselheiro, Deus forte
Pai da eternidade e príncipe da paz.
Quando o menino nasceu
Uma nova natureza sim nos deu.
Glorias e louvores a Jesus
Ao menino que nasceu.
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