Corretor de Seguros morador da cidade Santos -SP. Gosta de mimica e cantar. Poeta por necessidade sem métrica sem regras, sem rimas. Escreve por paixão ,um transbordar que ferve no coração da alma. Adorador e seguidor do poeta eterno.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
dramas da vida
Dentro tem um sonho desfeito
caminhos de pedras e asfalto
dentro tem um drama inacabado
um monólogo sem fim
lamas jogadas no jardim.
dentro tem uma casa em ruinas
gato com fidelidade canina
portas pintadas de branco cafeína.
cupula de um mosteiro
Tenho um sonho
que levarei comigo
como um apóstolo
através dos desertos
e caminhos íngremes.
Além do intenço calor
que me aflige
tuas palavras provocam frio
um frio que tolhe
como se beijasse com lábios
hereges a pedra fria
da cúpula de um mosteiro.
tú que me tomaste
atormenta minha alma
de delirios
aceita minha triste oferenda
pois talvez nunca mais
eu escreva nada
fuzilai-me e vês
que estou cravado no papel.
sábado, 9 de outubro de 2010
escrever poemas
Escrever poemas,
o que esse gesto pode trazer
de sensato, de real.
para o poeta
escrever é uma dor que se segue
de angustia e aflição.
na realidade o poema
é o ópio do poeta
mas não tranquiliza
não traz paz
pelo menos
a quem escreve.
o poeta chora ao escrever
ri como se fosse louco
viaja nas efemeras letras.
se angustia por um poema inacabado
pensa ser o criador.
mas não passa de um pseudo projeto
de homem caído
e escreve para fugir.
coitado do poeta ,
é somente uma folha amassada
jogada no jardim
entre as rosas de isopor
e se contenta em escrever
um triste poema de amor.
verão
( a vinda do criador)
Quando o verão chegar
as lágrimas cessarão
os pesadelos serão lançados no mar
não haverá mais dor no coração.
Quando verão chegar
vou ser um exemplo de fidelidade
no azul anil navegar
passear calmo nas ruas da cidade.
Quando o verão chegar
serei um novo poeta
deixar a porta aberta
para o trino Deus entrar.
Quando o verão chegar
vou caminhar um lindo caminho
nunca mais serei sozinho
o coração limpo para voar.
Quando o verão chegar
as lágrimas cessarão
os pesadelos serão lançados no mar
não haverá mais dor no coração.
Quando verão chegar
vou ser um exemplo de fidelidade
no azul anil navegar
passear calmo nas ruas da cidade.
Quando o verão chegar
serei um novo poeta
deixar a porta aberta
para o trino Deus entrar.
Quando o verão chegar
vou caminhar um lindo caminho
nunca mais serei sozinho
o coração limpo para voar.
SÓ
Isolado
deixado de lado
escondido
jamais achado
separado
um corpo decepado
jogado
totalmente abondonado
maculado
um triste poema
inacabado.
ADEUS.
ADEUS
Ler um bom livro
antes de dizer adeus
e partir
para longe de mim mesmo.
vou ver um bom filme
antes de tirar os pé do solo santo.
vou dar um belo e
delicioso beijo
nos lábios ateus
antes de me tornar
uma peça sacra de museu.
Ler um bom livro
antes de dizer adeus
e partir
para longe de mim mesmo.
vou ver um bom filme
antes de tirar os pé do solo santo.
vou dar um belo e
delicioso beijo
nos lábios ateus
antes de me tornar
uma peça sacra de museu.
Assinar:
Postagens (Atom)